- João Paulo Campos Cardoso
Será que opostos se atraem?
Apesar da popular noção de que personalidades diferentes formam bons pares, estudos revelam que a realidade é outra.
A realidade é que nós queremos ver nos outros é mais de nós mesmos.Ter suas divergências é algo comum: ela torce para o Cruzeiro, você para o Atlético ; ela curte pagode, e você rock progressivo; ela acha Simpsons sem graça, e você dá gargalhadas durante o episódio inteiro. Porém, as semelhanças nos gostos e, principalmente, nas ideologias devem prevalecer, para que haja um relacionamento mais harmonioso e saudável.
É como vimos e aprendemos no filme "500 Dias com Ela " (Marc Webb): Só porque uma garota bonita gosta das mesmas porcarias bizarras que você, isso não a torna sua alma gêmea.
Compatibilidade vai muito além de gosto para músicas e filmes (embora eu considere isso fundamental). Ela exige a vontade de fazer dar certo e a mesma visão do relacionamento construído, ou seja, são ainda mais pontos favoráveis para que os semelhantes busquem os semelhantes.
O que pode acabar contudo de vez, são os valores diferentes, a falta de acordo e a falta do ceder.
O problema é que a impaciência é grande. Muitos não estão dispostos a esperar que o semelhante surja, e então, guiados pela carência, acabam optando pelo oposto. No começo, parece que a coisa pode dar certo. Mas logo depois os desgastes emocionais causados por tantas diferenças aparecem, e aquele relacionamento amoroso acaba proporcionando muito mais desafetos que alegrias.
E no fim, finalmente percebem que o amor que machuca é tão contraditório quanto o que o originou: a vontade de se encontrar em alguém totalmente contrário a você.
Gostaria de saber mais sobre relacionamentos? Então, não perca a live de hoje (10/06), às 21h, no @jpcamposcard.E faça parte do nosso grupo, para ter acesso a arquivos, resumos e áudios exclusivos.